Termómetros de testa - não, obrigada!




Ai, aquela fase maravilhosa, onde a nossa barriga está linda mas ainda não pesa e achamos que vamos ser as melhores mães do mundo, com toda a paciência possível e faremos melhor trabalho do que qualquer pessoa que cruze o nosso caminho… Atestamo-nos com todos os artifícios e últimas modas de produtos lindos e perfeitos, que são tão bons que até ofuscam e achamos que fizemos a melhor escolha e tudo correrá sobre rodas.

E então o puto nasce.

Foi nessa linda fase do meio da gravidez, em que nos sentimos as rainhas do mundo, apaparicadas e ainda sem dores nas costas nem azia que fui à farmácia comprar um termómetro para o bebé redonducho que lá vinha. A senhora convenceu-me de que tinha um mesmo mesmo bom, perfeito, era o que todas as mamãs levavam agora…

Bem, vamos lá ver isso. Podia medir-se a febre na testa, ou no ouvido, sem incomodar o bebé. Preço? Caríssimo. Mas não importa, é por uma boa causa, coitadinha da bebé, vai ter febre, todos têm e assim, até a dormir medimos. Vai correr lindamente.

Até que o puto nasce…

A L nunca tinha tido febre antes. Foi preciso chegar aos dois anos para isso. No sábado levantei-a da cama e ela fervia. Pus-lhe o mega termómetro super fantástico: 36ºC. Hmmm, ok, bem isto está mais alto do que o costume (a coisa costuma dar temperaturas de 34º ou 35ºC… Pensei cá para os meus botões que isto ia subir, mas não dei importância, que sabia eu? As máquinas têm sempre razão, não é?

Saímos, fizemos a nossa vida e a seguir à sesta, a testa a cabeça da miúda parecia uma chaleira! Medir: 36ºC. Ora, aquilo já me estava a dar umas comichões e fui buscar o termómetro normal, daqueles pobrezinhos que compramos no hipermercado. Toma lá 38,6º que é para abrires a pestana!

E pronto, lá vamos ao Ben-u-ron, ao choro e à confusão durante uns dias. 

Lição importante: nada como os velhinhos termómetros de pôr debaixo do braço.

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