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A mostrar mensagens de agosto, 2018

A cama da mãe

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A cama da mãe, esse lugar mágico, cheio de fadas do bom sono e duentes do mau dormir. Essa coisa gigante onde a menina pode virar-se e revirar-se, quase espetando com os pais no chão, mas ainda assim, ter o sono descansado de quem está segura de que não terá ordem de despejo, porque ninguém tem cabeça para discussões àquela hora. É um lugar espetacular e… interdito. Sim, co-sleeping não é para mim, nem pensar. O meu espaço pessoal é sagrado e não, não mudei a minha personalidade por ser mãe.  No entanto, e apesar de ser muito raro, de vez em quando a L lembra-se de dizer que quer a cama da mãe. Pois, queres mas não tens. Ora, mas isto à hora de dormir não convém levantar muitas ondas. Ela é uma criança claminha que vai muito bem para a caminha e dorme a noite toda, para quê estragar, certo? Há que ter calma e explicar que não pode ir para a cama da mãe porque… [inserir qualquer coisa minimamente credível]. Claro que o credível para uma piolha que nem 3 anos te

Conselhos para a praia: a avó também vai

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Lembram-se dos tempos gloriosos em que iam todo o dia para a praia, sem preocupações nem horários, comiam qualquer coisa, quando tinham vontade e ficavam esticadas ao sol feitas lagartixas? Eu lembro. Lembro-me de sair de casa, ainda adolescente com uma grande amiga, apanhar o autocarro logo pelas 8 da manhã e voltar ao fim do dia, chegando mesmo em cima da hora do jantar e ouvindo um raspanete enorme de como não podia passar todo o dia na praia. Não podia, mas passava. E no dia seguinte, ia novamente. Mas agora é impossível. É impossível, devo confessar porque já não teria paciência. Se calhar é da idade, mas ao fim de 2 ou 3 horas já me apetece desatar à estalada. Ainda se pudesse ter a praia toda só para mim… Mas é impossível porque a L tem de comer, a horas e bem. É impossível porque ela precisa dormir a sesta, sim, pela minha saúde mental. É impossível porque o sol é terrível e aquela pele extra sensível e branquinha não pode torrar. Enfim, tudo mudou, mas