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A mostrar mensagens de maio, 2018

"Vá lá, é só um chocolatinho." Não, porra!

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Está mais do que provado que o açúcar é uma espécie de droga, viciante e com efeitos nefastos a todos os níveis. É impossível controlar totalmente a ingestão de açúcar que os nossos filhos fazem, pois tudo parece estar cheio dele hoje em dia, mas há coisas que são desnecessárias. A L não come doces, não come chocolates, chupas, gomas, etc. Nunca comeu e enquanto eu puder evitar, não o fará. É óbvio que ela vai crescer e comer muita porcaria e eu não farei a mais pálida ideia, mas para já, não. Devo declarar aqui que este post não é uma declaração de guerra aos pais que dão doces ao filhos, pelo contrário, é uma manifestação pela necessidade de respeito mútuo, que é algo que falta (e muito) por aí. Há uns meses atrás, deparei-me com uma situação muito desagradável com um amigo do meu marido, que fez uma birra, pior que a dos miúdos, porque não deixámos que oferecesse chocolates à L. É uma situação constrangedora e desnecessária, apenas porque a pessoa em questã

São legos, mas não são para brincar...

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Aproveitámos o feriado do 1º de Maio para passar mais algum tempo com a L e fomos até ao Fórum Luís de Camões, na Brandoa, para ver a exposição de Lego que lá se encontra. Não é muito grande, mas tem coisas fascinantes e eu, ao olhar para aquilo, só conseguia pensar: quanto tempo é que esta gente demorou a montar estas coisas? Encontramos cidades incríveis com detalhes que nos maravilham e até fazem rir, comboios eléctricos (a predilecção da L, que não queria sair da frente da mesa e dizia “Mãe! Oia!” sempre que o comboio passava ao pé dela), cenários dos filmes Star Wars e miniaturas de monumentos portugueses e internacionais. Uma Torre de Belém fantástica, uma Casa Branca com 20 cm de largura, a Torre Eiffel, o Palácio de Buckingham, o Big Ben, enfim, há construcções para todos os gostos. É uma coisa interessante para os miúdos e bastante em conta para a nossa carteira, o bilhete de adulto são 3€, as crianças entre os 5 e os 11 pagam 2€ e as crianças até aos 4 a

Ficar em Casa é Feio

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Como já mencionei várias vezes, estou em casa com a L desde que ela nasceu, trabalho a partir de casa, mas para todos os efeitos sou “a” mãe que fica em casa com o filho. Filha de uma mulher que também o fez até eu ter 13 anos, já conheço de cor os olhares inquisidores que oscilam entre “ah, olha a preguiçosa” e o “neurótica, deve achar que só ela é que sabe cuidar da filha”. Não me dizem muito. Aquilo que eu não sabia é que as crianças também ganham uns certos rótulos entre a preguiça e a inferioridade, por estarem em casa. Ora vejamos, se a criança não usa o bacio é porque está em casa, se estivesse na creche já não usaria fraldas desde os 2 meses, claro. Se a criança fala pouco, a culpa é de quem? Da mãe que a tem em casa, enclausurada sem conviver com ninguém, pobrezinha, se estivesse na creche, já sabia recitar Shakespeare, pelo menos, desde os 9 meses e meio. Quando alguém pergunta em que escola anda e dizemos "nenhuma, está comigo", recebemos aquele ol