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A mostrar mensagens de 2018

Vê-los dormir, ou a droga preferida das mães

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Ver os nossos filhos dormir é assim uma coisa fofinha, ligeiramente perturbadora (ora imaginem lá acordar com alguém a olhar para vocês) que todas nós fazemos, fizemos ou faremos. E não é só porque eles são fofinhos, é aquele momento de silêncio e tranquilidade tão raro que temos de ficar ali um bocado para ter a certeza de que não estamos a sonhar. Nunca fui muito disso, confesso, até porque a L tem uma espécie de alarme interno que lhe diz “a mãe está a olhar para ti” e ela acorda e nunca mais dorme e eu desespero e é assim tipo filme de terror, com direito a assombrações e tudo, mas às vezes, é irresistível. Numa desta noites, uma “daquelas noites”, felizmente raras cá por casa, a L acabou na nossa cama. Exausta como estava foi uma espécie de “ok ganhaste” e espeta com a miúda na cama. Claro que a birra acabou e ela dormiu. Eu, que a levei para a cama porque precisava MESMO dormir, o que fiz? Fiquei a olhar para ela a dormir. Como diria uma grande amiga minha “O am

Chegaram os medos

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Chegaram os medos, aquela fase que sempre me avisaram que ia chegar, mas à qual nunca dei importância. A L sempre dormiu de luz apagada, sozinha, nunca mostrou medo de nada, até à semana passada… Temos tido umas noites mais agitadas, vira e mexe vai parar à nossa cama, coisa que detesto, pois ela tem mau dormir e eu gosto de espaço. Mas gosto mais ainda de dormir qualquer coisa, portanto, pego nela e lá vamos nós. Uma destas noites, decidi bater o pé, não vais e estivemos duas horas (sim duas horas!) a  discutir uma com a outra, até que ela amuou e eu sai do quarto. Tudo parecia ter voltado à calma, quando ela começa a chorar terrivelmente e a chamar pela mamã. Ignorei durante um minuto ou dois enquanto a observava pelo BabyMonitor . Acabei por ir ao quarto muito contrariada e ela tal qual filme de terror, aponta para o vazio “Olha mãe! Olha ali!” Eu acendi a luz e mostrei que não havia nada ali e ela diz-me que estavam “pexoas no meu quato!” Olhei em volta a tentar

Avaliações

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Não se preocupem que não venho discutir os países que aboliram os exames e coisas do género que francamente nesta altura não me preocupam nada. Estou a falar daquelas avaliações que as educadoras fazem sobre o que elas vão observando no desenvolvimento dos pequenitos. Sei que há para aí gente muito preocupada com o quão traumatizadas as crianças ficam com as avaliações. Não faço ideia como é que os vossos filhos aos 3 anos têm noção do que isso seja, a minha não tem e por isso não se rala. As avaliações não são para eles, são para nós e assim, dependem da forma como olhamos para elas. Para mim, elas servem apenas para termos uma noção de como eles se estão a desenvolver e se há algum ponto ao qual devemos prestar atenção, mais nada. As da L não foram brilhantes, ela é tímida, acanhada e a maioria das coisas está em desenvolvimento (mas claro que dá um orgulhozito ver lá que come sozinha, tem hábitos de higiene ou é autónoma nisto e naquilo), mas no geral, há muito tr

A culpa é da mãe

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Ora, nós até já sabemos que as mães sentem culpa por tudo e por nada, mas não é disso que se trata este post (em breve falarei sobre essa culpa também, aquela que nos corrói lentamente mas nunca nos mata, que é para sentirmos, vá lá, assim mais um bocadinho). Mas adiante, eu estava mesmo era a pensar na culpa que nos impõem os outros, acerca de coisas banais e sem importância nenhuma, mas que quase nos fazem acreditar que são o fim do mundo e claro está, adivinhem lá! A culpa é nossa! Tcharaaaaaan! Então, vamos lá ver, o meu humilde exemplo de mãe de uma pequena criatura de 3 anos, acabadinha de entrar para a escola e tomar conhecimento com todos os vírus, bactérias e outros bichinhos fofinhos assim todos de uma vez só e, imagine-se, anda sempre a ficar doente (eu ando a anotar tudinho, para no final do ano fazermos um relatório com dados estatístico só para vocês mamãs, só assim para ficarem avisadas - ou deprimidas, não sei). Uma surpresa, não é? Agora, fiquem

Super Wings (ou um rol de disparates)

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“Super Wings”, desenhos animados que passam no Canal Panda diariamente e que até podem parecer que ensinam alguma coisa. O Jet, protagonista da série, é um avião/robot que entrega encomendas à volta do mundo, orientado pela Sky, a menina que gere o aeroporto internacional e que lhe ensina sempre uns factos interessantes e uma ou duas palavras da língua falada no destino do dia. O Jet tem ainda um grupo de amigos aviões, os Super Wings que vão ajudá-lo sempre que há um problema (e há sempre). Bem, mas falando assim, nem é mau de todo, ensina algumas coisas às crianças e eu até achei que era algo bom para a L assistir, até começar a reparar nos detalhes. As encomendas são sempre feitas por crianças, sempre, e na maioria das vezes, ficamos com a certeza de que os pais nem faziam ideia de que as crianças tinham andado a fazer compras on-line (Já estão com medo?). Quando o Jet chega, ele entra na casa das pessoas, intromete-se nas conversas, impõe a sua presença e os adulto

Reunião de Pais

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Não tenho escrito nada, porque andámos duas semanas a lutar contra uma infecção respiratória desgraçada e os seus aliados (também conhecidos como febre, tosse e má disposição), mas agora que a coisa acalmou e a miúda voltou à escola, vamos lá falar dessa coisa que é a reunião de pais do início do ano. Ora, devo dizer que é muito estranho estar do lado de cá, mas claro que foi óptimo ver o que se vai passar durante o ano e saber algumas coisas que se passam por lá, visto que a L não conta nada. Nada. E a cada pergunta, por mais subtil que seja, responde-me com um “Não xei mãe!” furioso e meio adolescente em crise. Então, ficamos com uma espécie de cara de melão quando a educadora pergunta “ah e tal, eles falaram nas aulas de expressão plástica?” e os pais todos risonhos dizem “Sim, não falam noutra coisa.” Eu e o meu marido olhámos um para o outro e nem dissemos nada. Sejamos honestos, se não fosse o horário nem sabíamos que eles tinham expressão plástica… Após a

"Que chatixe!"

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Desde o momento em que os miúdos começam a falar e a relacionar situações, começam as perguntas difíceis. Desde o nascimento da L, faleceram duas pessoas de família próxima, acontecimentos que tiveram de ser explicados, mas que, sendo tão pequena, tenho dúvidas que tenha compreendido. Recentemente, estivemos numa festa com o padrinho da L e pela primeira vez, ela pareceu notar que toda a gente tem um papá e uma mamã. Chegada a casa, insistiu bastante no facto dos pais do padrinho estarem lá e a conversa andava à volta deles, até que uma pergunta pertinente chega “E a padinha?” (também conhecida como madrinha, mas que nunca teve direito a ser chamada como tal) Pois, a madrinha também tem, mas já falaceram. Mais uma vez usei a desculpa esfarrada do céu e de como os pais da madrinha estavam com o avô e a bisa no céu. Fez-se silêncio durante alguns momentos, os olhinhos pequeninos fitavam-me a avaliar a veracidade do que eu lhe dizia, para em seguida se sair com um “

Primeira Semana de Escola: o balanço

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A entrada dos petizes para a escola é sempre uma dor de cabeça. Temos mil preocupações e parecemos umas melgas em cima da educadora para saber o que se passa, especialmente se a criança não fôr do tipo de contar o seu dia em casa. A L não conta grande coisa, mas pelas conversas com os bonecos, lá vamos percebendo mais ou menos o que se vai passando. A primeira semana foi algo estranha, mas passou-se sem confusões. Fora o sono, levantava-se feliz da vida e com alegria. Sorridente logo pelas 7 da manhã, a sua preocupação era sempre onde estava o avô (que é quem a leva à escola e portanto, convém não desaparecer enquanto ela toma o pequeno-almoço). A educadora tornou-se a sua melhor amiga e nem me passe pela cabeça contradizê-la.  Tivemos ali um problema com a fruta e o leite, que aparentemente deixaram de ser bons, mas foi coisa rápida, felizmente. Quando lhe dizia “Tens de comer tudo” respondia para mim “sim mãe, está bem” com o mesmo ar com que nós enxotamos as tes

Primeiro dia de escola

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O primeiro dia de escola tem qualquer coisa de lamechice associada e lágrimas ranhosas pela cara abaixo na cara dos pequenos e dos pais. Tende a ser uma coisa deprimente, como se estivéssemos a entregar as crianças para adopção. Mas felizmente, nem sempre tem de ser assim. Aqui por casa foi um descanso (pelo menos para a filha). Já tinha passado uma manhã na escola para “experimentar” e tudo tinha corrido bem, mas isso tinha sido em Junho e nunca se sabe o que se passa por aquelas cabecinhas criativas. De vez em quando, eu mencionava o assunto, sem dar demasiada importância ao caso, explicando que ia com o avô de manhã e eu iria lá buscá-la à tarde. A resposta era sempre um “tá bem” em tom de “está calada, que eu estou a ver o Panda”. À medida que a data se aproximava, ia relembrando que estava quase. Até que o grande dia chegou e eu já sentia aquela pontadazita no peito e pensava “deixa-te de m***as, que vai ser bom para ela”. Levantei-me às 7 horas e fui ac

A cama da mãe

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A cama da mãe, esse lugar mágico, cheio de fadas do bom sono e duentes do mau dormir. Essa coisa gigante onde a menina pode virar-se e revirar-se, quase espetando com os pais no chão, mas ainda assim, ter o sono descansado de quem está segura de que não terá ordem de despejo, porque ninguém tem cabeça para discussões àquela hora. É um lugar espetacular e… interdito. Sim, co-sleeping não é para mim, nem pensar. O meu espaço pessoal é sagrado e não, não mudei a minha personalidade por ser mãe.  No entanto, e apesar de ser muito raro, de vez em quando a L lembra-se de dizer que quer a cama da mãe. Pois, queres mas não tens. Ora, mas isto à hora de dormir não convém levantar muitas ondas. Ela é uma criança claminha que vai muito bem para a caminha e dorme a noite toda, para quê estragar, certo? Há que ter calma e explicar que não pode ir para a cama da mãe porque… [inserir qualquer coisa minimamente credível]. Claro que o credível para uma piolha que nem 3 anos te

Conselhos para a praia: a avó também vai

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Lembram-se dos tempos gloriosos em que iam todo o dia para a praia, sem preocupações nem horários, comiam qualquer coisa, quando tinham vontade e ficavam esticadas ao sol feitas lagartixas? Eu lembro. Lembro-me de sair de casa, ainda adolescente com uma grande amiga, apanhar o autocarro logo pelas 8 da manhã e voltar ao fim do dia, chegando mesmo em cima da hora do jantar e ouvindo um raspanete enorme de como não podia passar todo o dia na praia. Não podia, mas passava. E no dia seguinte, ia novamente. Mas agora é impossível. É impossível, devo confessar porque já não teria paciência. Se calhar é da idade, mas ao fim de 2 ou 3 horas já me apetece desatar à estalada. Ainda se pudesse ter a praia toda só para mim… Mas é impossível porque a L tem de comer, a horas e bem. É impossível porque ela precisa dormir a sesta, sim, pela minha saúde mental. É impossível porque o sol é terrível e aquela pele extra sensível e branquinha não pode torrar. Enfim, tudo mudou, mas

O que poderia ter acontecido...

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Mas não aconteceu. Felizmente, nada se passou, a não ser um susto, um mini ataque cardíaco e depois nada. Mas não importa, não importa porque quando se trata dos nossos filhos viramos realizadores de cinema nomeados para óscares, com um guião digno de telenovela mexicana… Mas voltando ao que poderia ter acontecido… A L sempre foi uma criança muito calma, nunca nos deu sustos de maior, uma ou outra coisa sem maior gravidade, mas que nós já achávamos que era o fim do mundo. Desta vez, foi um pouco mais grave (ou estarei a exagerar outra vez?). Vivemos num 5º andar e temos dois gatos parvalhões, mas que adoramos e por isso as janelas nunca estão abertas (não, eles não têm 9 vidas) mais do que dois ou três centímetros, só assim, digamos, para podermos respirar. As criaturas ficam ali com o nariz enfiado na fresta e nós mais descansados. Ora a L lá achou que aquilo era pouco e decidiu abrir a janela para o "Hobís" (também conhecido por Hobbes) e o sacana

Laevolac Ameixa - o salvador da pátria

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Nunca nos passa pela cabeça levar os dias a falar de cócós, feitos e por fazer, até ao dia em que o médico nos coloca nos braços uma coisita pequena a gritar desalmadamente. Muito menos nos passa pela cabeça que o nosso dia gire em torno dos mesmos, de modo a sentir um especial extase quando eles saem cá para fora e a criança volta a comer normalmente. Pois é, não nos passa pela cabeça, mas acontece… Nunca tive grandes problemas com a L, nada de prisão de ventre, era quase como se a piquena tivesse um relógio no lugar de intestinos, mas a conversa mudou quando ela largou as fraldas (sim, já largou, yaaay). Sentar o rabiosque no bacio é uma tarefa chata e a criança é demasiado ocupada para perder tempo. Claramente, a mamã gosta que ela faça ali uns xixis e como ela até gosta de usar “cuecas de gente gande”, ela lá vai fazer uns xixis, assim quando tem tempo. Raramente temos acidentes pela casa, o que é o máximo, mas o pior é que, como o tempo é escasso, ela

Está na hora do banho... dos bonecos

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Uma das memórias de infância que tenho bem presente é, com a chegada do calor, de os peluches e bonecos mais maleáveis irem todos para a máquina da roupa. Lembro-me de ficar a olhar para o tambor da máquina a rodar, preocupadíssima com eles.  Mesmo quando ia brincar, de vez em quando ia lá espreitar o que estava a acontecer. O alívio só voltava quando a minha mãe os apanhava do estendal e mos dava de volta.  Agora o meu papel mudou e esta semana foi hora dos bonecos tomarem banho. A L achou muita graça atirá-los para dentro da máquina, mas quando esta começou a lavar… bem, afinal já não tem tanta graça. Quando já estavam lavados e eu lhe disse que tinham de secar antes de poder brincar novamente, um ligeiro beicinho começou a surgir, mas nada de choro. Que menina crescida! O pior foi quando chegou a vez do seu melhor amigo… Há por cá um determinado amiguinho, também conhecido por T., que é um peluche fofinho (bem, já foi) e que serve de consolo na hora de dormir.

Vamos lá falar de medicamentos

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Hoje é dia de protesto. Sim, leram bem, de protesto. Contra o Ben-u-ron. O Ben-u-ron é um medicamento perfeitamente seguro para as dores e a febre, até podemos tomar durante a gravidez e amamentação, é excelente e não faz mal a ninguém. O mesmo se aplica aos pequenos. Óptimo. Quando a L esteve doente, foi a nossa salvação, mas também me deixou com algumas questões. Lembro-me do primeiro dia em que lho dei, ela tomou e cuspiu tudo. Hmmm. Sendo medicamento pensei que soubesse mal, decidi provar e fiquei enjoada tal era a quantidade de açúcar que tinha aquela coisa.  A miúda odeia aquilo, não sei se é por não estar habituada a comer coisas tão doces. Eu, pessoalmente, que sou uma gulosa terrível, não aguentei a quantidade de açúcar, imagino que para ela seja quase um choque. Confesso que me espanta que o mesmo pediatra que diz “ah e tal, açúcar não” seja o mesmo que diz que posso dar-lhe Ben-u-ron à vontade… Então e aquela conversa chata da prevalência da Diabetes

Para as mães que vão de férias com um Bebé

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Lembram-se do tempo em que levavam 20 malas cheias de coisas que não usavam? Pois é, agora estão muito mais práticas, certo? As vossas coisas cabem todas numa mala e mesmo assim, se calhar, não era preciso levar aquela camisola XPTO… Pois é, então porque têm mais de 50 malas à porta? Encarei esta estranha realidade no primeiro Verão da L e pensei “hmmm, ela é pequena, depois será diferente”. No ano passado não tivemos férias e este ano, ao preparar as malas para uma semana fui super prática, a sério, não levei quase nada. Só o mais importante, só aquilo que não podiamos viver sem… Mas as 50 malas continuavam à porta. No início, quando pusemos as roupas (só as indispensáveis, por isso acabei por passar um frio dos diabos), fiquei muito contente. O principal já estava e só tinha 2 malas. YAY! Mais a dos brinquedos. Hmm, vai ser fácil. Mas à medida que dava a volta à casa, ia descobrindo coisas indispensáveis: era o peluche de dormir, era o babete e o copo, era

"Vá lá, é só um chocolatinho." Não, porra!

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Está mais do que provado que o açúcar é uma espécie de droga, viciante e com efeitos nefastos a todos os níveis. É impossível controlar totalmente a ingestão de açúcar que os nossos filhos fazem, pois tudo parece estar cheio dele hoje em dia, mas há coisas que são desnecessárias. A L não come doces, não come chocolates, chupas, gomas, etc. Nunca comeu e enquanto eu puder evitar, não o fará. É óbvio que ela vai crescer e comer muita porcaria e eu não farei a mais pálida ideia, mas para já, não. Devo declarar aqui que este post não é uma declaração de guerra aos pais que dão doces ao filhos, pelo contrário, é uma manifestação pela necessidade de respeito mútuo, que é algo que falta (e muito) por aí. Há uns meses atrás, deparei-me com uma situação muito desagradável com um amigo do meu marido, que fez uma birra, pior que a dos miúdos, porque não deixámos que oferecesse chocolates à L. É uma situação constrangedora e desnecessária, apenas porque a pessoa em questã

São legos, mas não são para brincar...

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Aproveitámos o feriado do 1º de Maio para passar mais algum tempo com a L e fomos até ao Fórum Luís de Camões, na Brandoa, para ver a exposição de Lego que lá se encontra. Não é muito grande, mas tem coisas fascinantes e eu, ao olhar para aquilo, só conseguia pensar: quanto tempo é que esta gente demorou a montar estas coisas? Encontramos cidades incríveis com detalhes que nos maravilham e até fazem rir, comboios eléctricos (a predilecção da L, que não queria sair da frente da mesa e dizia “Mãe! Oia!” sempre que o comboio passava ao pé dela), cenários dos filmes Star Wars e miniaturas de monumentos portugueses e internacionais. Uma Torre de Belém fantástica, uma Casa Branca com 20 cm de largura, a Torre Eiffel, o Palácio de Buckingham, o Big Ben, enfim, há construcções para todos os gostos. É uma coisa interessante para os miúdos e bastante em conta para a nossa carteira, o bilhete de adulto são 3€, as crianças entre os 5 e os 11 pagam 2€ e as crianças até aos 4 a

Ficar em Casa é Feio

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Como já mencionei várias vezes, estou em casa com a L desde que ela nasceu, trabalho a partir de casa, mas para todos os efeitos sou “a” mãe que fica em casa com o filho. Filha de uma mulher que também o fez até eu ter 13 anos, já conheço de cor os olhares inquisidores que oscilam entre “ah, olha a preguiçosa” e o “neurótica, deve achar que só ela é que sabe cuidar da filha”. Não me dizem muito. Aquilo que eu não sabia é que as crianças também ganham uns certos rótulos entre a preguiça e a inferioridade, por estarem em casa. Ora vejamos, se a criança não usa o bacio é porque está em casa, se estivesse na creche já não usaria fraldas desde os 2 meses, claro. Se a criança fala pouco, a culpa é de quem? Da mãe que a tem em casa, enclausurada sem conviver com ninguém, pobrezinha, se estivesse na creche, já sabia recitar Shakespeare, pelo menos, desde os 9 meses e meio. Quando alguém pergunta em que escola anda e dizemos "nenhuma, está comigo", recebemos aquele ol

Glovo: A ajuda que precisávamos?

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Sou uma adepta de mandar vir coisas pela net, as compras, o jantar, tudo o que seja chato e indispensável fazer. Sou uma cliente habitual do continente online ou da telepizza e, recentemente, vi um anúncio qualquer na TV a este serviço: Glovo. Fiquei logo de orelha em pé, é uma novidade para mim e fui ver um pouco mais. Pareceu-me muito interessante, eles dizem que entregam qualquer coisa no prazo de 30 minutos. Tenho muitas dúvidas em relação ao “qualquer coisa” e aos “30 minutos”, mas fiquei sem dúvida interessada. Penso que poderá servir para os momentos de preguiça em que não quero cozinhar, mas também, para outros mais chatos, como por exemplo, aquele momento em que a piolha acorda com 39 de febre e nós sem uma porra de um Ben-u-ron em casa. Especialmente, aquele dia em que não há mais ninguém para ficar com ela, estão a ver? Acho que poderá vir a dar um jeitão. No entanto, ainda não experimentei e preciso de opiniões. Mamãs, já usaram? Em que circunstâncias?

"Mãe, tem um bu'aco!"

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Todos os dias enfrentamos momento cómicos, quando temos uma criança pequena, alguns são uma espécie de momentos “não sei se ria, se chore”, outros nem dá para descrever, é só.. absurdo. Esta história que vos vou contar, foi um dos últimos… A L adora comer e está sempre pronta para trincar, seja a que hora for, mesmo que tenha comido há menos de 5 minutos… Assim foi um destes dias, a seguir ao lanche, vê-me abrir o armário onde se guarda o pão e quer pão. Mas não um qualquer, tem de ser Panrico (como alguém pode preferir essa imitação de pão, quando tem pão a sério em casa? Ultrapassa-me). Tiro uma fatia e dei-lha, ela adora comer pão seco. Para minha surpresa, em vez de comer, fica a olhar muito séria para a fatia. Pensei cá para mim “pois, estás cheia, não queres comer, foi só para chatear”, mas não disse nada, até que ela com um ar escandalizado me diz “Mãe! Tem um bu’aco!” Houve ali uns segundos de silêncio, até que eu e a avó nos desatámos a rir. Expliquei-lhe que

Outra vez o bacio...

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A saga do bacio continua e provavelmente continuará longa, a paciência da mãe é que já é tão curtinha que cada vez que até me dá afrontamentos… Temos uma conversa daquelas de meia horita, onde uns olhinhos muito atentos nos observam e dizem que sim a tudo, explicamos que quando for pa escola, não pode levar fralda e vai ser tão giro, brincar com os meninos, é fácil, só tem de dizer à mamã quando quer xixi. Boa? “Xim.” “Então, queres xixi?” “Não.” Inspira, expira. “Ok, então quando quiseres dizes.” Um sorriso safado e uma corridinha pela casa. Ela não vai dizer nada, já sei, mas ando atrás dela e de vez em quando pergunto “Então? Queres fazer xixi?” As respostas variam entre as seguintes opções: 1. Não. 2. Não!! 3. Nãaaaaaoooooo! 4. Fuga desenfreada pela casa. Inspira, expira. Dizem os especialistas, (sempre me questionei se há por aí alguma tese de doutoramento intitulada “Xixi e Cócó no bacio: um estudo intensivo”) que não s

Afinal já é Verão e eu não sabia

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No ano passado sofri de um problema chamado “as colecções de Verão já estão nas lojas em Fevereiro e as calças ficam-lhe pelas canelas”. É assim um fenómeno, chamado crescimento que nos faz ir a correr, desesperadamente à procura de uma roupa que ainda seja quente, porque o sacana do sol não aparece e a miúda, sacana, continua a crescer, em vez de esperar pelo Verão. Esperava que este ano as coisas fossem um pouco diferentes, afinal a velocidade de crescimento vai diminuindo, não é? Aquelas roupinhas giras que compramos no início do Inverno vão dar até ao Verão, como é óbvio.  Hahahaha. Querias! Pois é, lá querer, queria. Mas não acontece e as lojas já só têm vestinhos frescos e sandalinhas. Ah e tal, mas então e um casaco, sei lá de ganga, mais fresco, mas com mangas que permitam à miúda não congelar no baloiço… “Ah, não. Mas temos uns calções giríssimos.” Ora, as senhoras das lojas repararam que está frio lá fora, certo?  É neste momento que perguntamos s

É feriado! Para quem?

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É feriado! Aquele dia mágico que levava o ano inteiro a desejar e depois deixava-me afundar do sofá e só saía de lá para comer um monte de comida de plástico, encomendada, porque afinal “é feriado”, não vou cozinhar. Agora, o feriado não significa absolutamente nada. Significa que vai haver mais gente na rua e nas lojas e a fazer fila quando quero despachar-me. Mais gente a empatar, o mesmo trabalho. A miúda não sabe que é feriado quando se levanta de manhã, apesar do sol ainda não ter nascido. “Não tens mais sono?” “Não” Pois não… mas eu tenho… Depois vem a roupa, o almoço, o lanche, o banho, o jantar, o… tudo. E só temos um cheirinho do feriado na hora da sesta. “Ah, é melhor que nada, não é?” São sempre aqueles pérolas de quem não tem putos, que rematam sempre com um “tu é que quiseste ter filhos”. Pois quis, mas posso estar cansada, não? Ai que saudades dos domingos e feriados, os verdadeiros domingos e feriados a ver séries no sofá, daqueles mesmo, mesmo