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A mostrar mensagens de maio, 2016

O Monstro das Cólicas

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As cólicas no bebé são como um monstro dos pesadelos de qualquer mãe (e provavelmente da pobre criança). Preocupam-nos, enervam-nos e nunca sabemos muito bem o que fazer, pois não há remédio que realmente ajude. Não há curas milagrosas… e as noites costumam ser o momento de eleição para a dor. Claro que, talvez numa de optimismo, ou numa de nos consolar, muita gente tem teorias sobre o motivo e a melhor forma de ajudar. Em primeiro lugar, não se deixem enganar: ninguém sabe exactamente o que causa as cólicas e em segundo lugar, passar não passam, mas muito colo e miminho podem dar uma grande ajuda (mais do que os Biogaia,   Colimil e Aero-oms que vos impingem na farmácia). Quando a minha filha começou a demonstrar os primeiros sinais de ter cólicas, comecei a aplicar umas massagens que me tinham ensinado ainda na Maternidade e mais tarde reforçadas nos encontros para a Recuperação do Parto, realizados no Centro de Saúde. Elas ajudam. Um pouco… Algumas cabecinhas i

Roupinhas: é tão linda, não era?

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Ora aqui está um tópico que normalmente não se fala muito. Sabemos que a roupa deixa logo de servir, é um facto. Ponto final. Até é um bom sinal, pois o nosso bebé está a desenvolver-se bem. Mas… nunca sentiram pena daquela roupinha tão linda que afinal já não serve? Eu tenho. A mais gira é a primeira a deixar de servir e como tenho uma menina e compro fitinhas e lacinhos a condizer, lá “tenho” de ir a correr comprar outra da mesma cor ou género. E aquela roupinha especial, que foi comprada com tanto carinho? Só vai vestir uma vez. Guardamos para os dias especiais, que afinal, quando chegam, o bebé já tem mais 2 cm… E claro, fora os que já nascem grandes e a primeira roupinha, escolhida com tanto amor, não cabe de maneira nenhuma. Mas isto estende-se a tudo, roupas, sapatos e acessórios de todos os tipos. Ah mas não fica por aqui, isto também acontece com as fraldas… por mais estranho que pareça. Vamos nós, cheios de boa vontade para comprar as fraldinh

Quem meus filhos ama…

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“Quem meus filhos ama, minha boca adoça.” Sempre ouvi este ditado e é verdade afinal. As coisas que toleramos a quem mostra amor pelos nossos filhos… Podemos ter vontade de atirar com a porta na cara, quando fazem visitinhas surpresa e tudo o que queremos (e devemos) é dormir, mas mostram uma tamanha ansiedade em ver o nosso rebento, que… vá lá, entra lá. Na verdade, e apesar de tudo, a alegria que sentimos de ver esse amor pelo nosso bebé é extraordinária. Aquela pessoa, torna-se imediatamente querida para nós e passamos a encará-la de outra forma. Com o cansaço a acumular-se todos os dias, temos uma grande tendência para um certo isolamento, facilmente justificável pela necessidade de dormir em paz… Eu, pessoalmente, tenho vontade de expulsar toda a gente que fala, remotamente, em aparecer por cá, mas vou abrindo umas excepções para estes(as) apaixonados(as). E acreditem que, muitas vezes, custa muito… Mas é rodeada de pessoas que a amam, que eu quero a min

A menina tem…

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A menina tem frio. A menina tem fome. A menina tem de arrotar. A menina tem a fralda suja. A menina está cansada. A menina tem… E tem… E tem… AAAHHH!!! Se estão rodeadas de pessoas assim, tentem não bater em ninguém antes da hora da almoço. Se não estão, fiquem sabendo que são umas sortudas. Na tentativa desenfreada de ajudar e ser útil, há muita gente que perde a noção de espaço pessoal e respeito. Por muito insegura que a mamã ainda esteja, ela SABE o que é melhor para o seu filho e este tipo de “ajudas” só vêm atrapalhar. Uma mamã insegura vai sentir-se ainda mais insegura e confusa, uma mamã segura de si mesma, vai sentir-se extremamente irritada. Por isso, relaxem, se conseguirem… A má notícia é que toda a gente num ou noutro momento vai dizer uma destas coisas. A boa é que, com o tempo, isso passa. ;)

Assim é perigoso, assado também...

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Sou, como qualquer mãe, preocupada com a segurança da minha bebé, tão pequena e indefesa, porém, e quando ela está completamente segura nos meus braços protectores, dou-me conta dos nossos exageros… Não que a segurança dos pequenos não mereça toda a atenção do mundo, mas sim porque, por mais que façamos, há sempre algo a colocá-los “em risco”. A história começa bem cedo, com a caminha super fofa que comprámos para o bebé. Aquelas protecções, as almofadinhas que colocamos nas grades podem sufocá-lo dizem uns, sem as protecções ela vai bater com a cabeça, dizem outros. E nós andamos ali, no tira e põe e a espreitar o bebé a toda a hora, sempre que ele está no berço. O local, provavelmente, mais seguro onde ele pode estar. Depois, vem a posição de dormir. Depois não, antes, ainda na maternidade pregam-nos um susto de morte com um sermão gigantesco sobre o terror de todos os pais: a Síndrome da Morte Súbita . Dormir assim faz mal, dormir assado também, mas e o raio da crianç