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A mostrar mensagens de dezembro, 2018

Vê-los dormir, ou a droga preferida das mães

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Ver os nossos filhos dormir é assim uma coisa fofinha, ligeiramente perturbadora (ora imaginem lá acordar com alguém a olhar para vocês) que todas nós fazemos, fizemos ou faremos. E não é só porque eles são fofinhos, é aquele momento de silêncio e tranquilidade tão raro que temos de ficar ali um bocado para ter a certeza de que não estamos a sonhar. Nunca fui muito disso, confesso, até porque a L tem uma espécie de alarme interno que lhe diz “a mãe está a olhar para ti” e ela acorda e nunca mais dorme e eu desespero e é assim tipo filme de terror, com direito a assombrações e tudo, mas às vezes, é irresistível. Numa desta noites, uma “daquelas noites”, felizmente raras cá por casa, a L acabou na nossa cama. Exausta como estava foi uma espécie de “ok ganhaste” e espeta com a miúda na cama. Claro que a birra acabou e ela dormiu. Eu, que a levei para a cama porque precisava MESMO dormir, o que fiz? Fiquei a olhar para ela a dormir. Como diria uma grande amiga minha “O am

Chegaram os medos

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Chegaram os medos, aquela fase que sempre me avisaram que ia chegar, mas à qual nunca dei importância. A L sempre dormiu de luz apagada, sozinha, nunca mostrou medo de nada, até à semana passada… Temos tido umas noites mais agitadas, vira e mexe vai parar à nossa cama, coisa que detesto, pois ela tem mau dormir e eu gosto de espaço. Mas gosto mais ainda de dormir qualquer coisa, portanto, pego nela e lá vamos nós. Uma destas noites, decidi bater o pé, não vais e estivemos duas horas (sim duas horas!) a  discutir uma com a outra, até que ela amuou e eu sai do quarto. Tudo parecia ter voltado à calma, quando ela começa a chorar terrivelmente e a chamar pela mamã. Ignorei durante um minuto ou dois enquanto a observava pelo BabyMonitor . Acabei por ir ao quarto muito contrariada e ela tal qual filme de terror, aponta para o vazio “Olha mãe! Olha ali!” Eu acendi a luz e mostrei que não havia nada ali e ela diz-me que estavam “pexoas no meu quato!” Olhei em volta a tentar

Avaliações

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Não se preocupem que não venho discutir os países que aboliram os exames e coisas do género que francamente nesta altura não me preocupam nada. Estou a falar daquelas avaliações que as educadoras fazem sobre o que elas vão observando no desenvolvimento dos pequenitos. Sei que há para aí gente muito preocupada com o quão traumatizadas as crianças ficam com as avaliações. Não faço ideia como é que os vossos filhos aos 3 anos têm noção do que isso seja, a minha não tem e por isso não se rala. As avaliações não são para eles, são para nós e assim, dependem da forma como olhamos para elas. Para mim, elas servem apenas para termos uma noção de como eles se estão a desenvolver e se há algum ponto ao qual devemos prestar atenção, mais nada. As da L não foram brilhantes, ela é tímida, acanhada e a maioria das coisas está em desenvolvimento (mas claro que dá um orgulhozito ver lá que come sozinha, tem hábitos de higiene ou é autónoma nisto e naquilo), mas no geral, há muito tr

A culpa é da mãe

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Ora, nós até já sabemos que as mães sentem culpa por tudo e por nada, mas não é disso que se trata este post (em breve falarei sobre essa culpa também, aquela que nos corrói lentamente mas nunca nos mata, que é para sentirmos, vá lá, assim mais um bocadinho). Mas adiante, eu estava mesmo era a pensar na culpa que nos impõem os outros, acerca de coisas banais e sem importância nenhuma, mas que quase nos fazem acreditar que são o fim do mundo e claro está, adivinhem lá! A culpa é nossa! Tcharaaaaaan! Então, vamos lá ver, o meu humilde exemplo de mãe de uma pequena criatura de 3 anos, acabadinha de entrar para a escola e tomar conhecimento com todos os vírus, bactérias e outros bichinhos fofinhos assim todos de uma vez só e, imagine-se, anda sempre a ficar doente (eu ando a anotar tudinho, para no final do ano fazermos um relatório com dados estatístico só para vocês mamãs, só assim para ficarem avisadas - ou deprimidas, não sei). Uma surpresa, não é? Agora, fiquem