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A mostrar mensagens de fevereiro, 2018

Meninas Bonitas dão beijinhos!

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Ora, vamos lá ver, tal como há pessoas (maioria) que acha que quando nos tornamos mães, os nossos neurónios fogem para um local indeterminado e têm de nos dizer sempre que a criança tem frio, fome (mesmo que não tenha) ou está a chorar (a sério, não tinha dado por nada… nem tenho ouvidos, nem nada), há aquelas que acham que as crianças são uma espécie de bonecos à sua inteira disposição. Esquecem-se que uma criança é um ser humano dotado de vontades (não muitas, de preferência) e direitos, que lhes permitem não ser apertadas, beijadas e pegadas ao colo por quem não gostam ou não conhecem. Não me parece assim tão difícil de compreender, afinal, os adultos andam aos beijos a toda a gente? É, no mínimo uma falta de consideração pela criança. Se já se esqueceram como era quando eram eles os pequeninos indefesos, eu não. E odiava. A minha filha é uma beijoqueira, ela pode até nem falar, mas o beijinho dá de certeza, a quem conhece e a quem gosta, aos outros não. Nem eu qu

"Ela TEM de ir para a creche"

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Como já referi várias vezes ao longo destes posts, se há coisa que eu odeio são as palpiteiras de serviço, especialmente aquelas que mal nos conhecem e acham que têm direito a dar uma opinião. Claro que apesar do choque inicial, já me conformei com o facto de que, ao ser mãe, me exponho de alguma forma a esta gente cheia de certezas e bons conselhos. O melhor é, sem dúvida, sorrir e fazer de conta que somos tolinhas, que elas desistem logo. Mas cá por dentro… Uma das polémicas mais acesas para quem não tem o que fazer é a tão temida creche. E porquê? Porque as pessoas têm de ter algo para dizer. Geralmente, na direcção do “ah e tal, devia fazer isto de maneira diferente” Ao qual tenho logo vontade de dizer que deviam era calar-se. A L é uma criança extremamente tímida. Começa agora a ser mais aberta e a sorrir, mas por norma, e especialmente para desconhecidos, é uma criança fechada, não vai ao colo, não dá beijinho e se levarem um adeus com a mão, já estão c

Não, não, não!

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Hoje vou falar-vos de uma palavra muito especial, capaz de nos fazer ter vontade de arrancar os cabelos em desespero. A minha pequenina não falava muito, na verdade, quase nada, o que fazia o papá inventar mil e uma síndromes possíveis (e outras imaginadas) daquelas que encontramos no google com um bocadinho de esforço, porque alguma coisa tinha de se passar. Naturalmente, não se passava absolutamente nada, apenas a ansiedade de quem não consegue comunicar sem ser por palavras e de quem acha que vai ensinar a criança a programar, ainda antes dela aprender a escrever… Porém, e apesar de todas as preocupações, a miúda parece que soltou a língua. O problema é que passou directamente para a fase do “não”. Então, os nossos dias consistem em “L, queres isto ou aquilo?” Pergunta imediatamente seguida do inevitável “não”. Não importa o que lhe perguntem, não importa se ela na verdade quer, ela diz sempre não . Pode estar a morrer de fome (comprovado mais tarde pela