Não, não, não!



Hoje vou falar-vos de uma palavra muito especial, capaz de nos fazer ter vontade de arrancar os cabelos em desespero.




A minha pequenina não falava muito, na verdade, quase nada, o que fazia o papá inventar mil e uma síndromes possíveis (e outras imaginadas) daquelas que encontramos no google com um bocadinho de esforço, porque alguma coisa tinha de se passar.

Naturalmente, não se passava absolutamente nada, apenas a ansiedade de quem não consegue comunicar sem ser por palavras e de quem acha que vai ensinar a criança a programar, ainda antes dela aprender a escrever…

Porém, e apesar de todas as preocupações, a miúda parece que soltou a língua. O problema é que passou directamente para a fase do “não”.

Então, os nossos dias consistem em “L, queres isto ou aquilo?” Pergunta imediatamente seguida do inevitável “não”. Não importa o que lhe perguntem, não importa se ela na verdade quer, ela diz sempre não. Pode estar a morrer de fome (comprovado mais tarde pela quantidade incrível de alimentos que cabem num estômago tão pequeno) que se perguntarmos se quer comer, ela vai dizer “Não!”

Uma das conversas mais interessantes que tive nos últimos tempos foi a seguinte:

“L, vai calçar as botas, vamos à rua.”
“Não.”
“Hmm, não? Mas olha que vamos ao parque.”
“Não!”
“Ah, ok. Então ficamos em casa.”
“Nãaaaao!” 
“Vamos ao parque então?”
“NÃO!!”

E pronto, assim é a minha vida agora. Haja paciência!

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