Mentir é feio. Vamos lá tentar não rir




Mentir. Essa coisa muito feia que todos fazemos de vez em quando. Sempre ouvi dizer que as crianças não mentem, francamente, quem inventou isso nunca deve ter conhecido nenhuma… Agora, precisavam de começar tão cedo?

Na semana passada, a L disse a sua primeira mentira claramente deliberada e eu, que devia ter ficado muito zangada, tive de morder o lábio para não me rir. (Eles mentir, mentem, mas não têm lá muito jeito para a coisa.)

Estava ela num dia de miminho devido à febre e sem me deixar fazer nada na cozinha. Sentei-a na bancada ao pé de mim (não, não estava em perigo de cair) para conseguir pelo menos tirar a loiça da máquina. Ora, começo a ver uns frascos (felizmente de plástico) a voarem…

“O que é isso L?” Ela olha para mim com um sorriso maroto e diz-me “Foi o Hobbes!” Eu olho para o pobre gato que está deitado, do outro lado da cozinha (assim a uns 3 ou 4 metros de distância) a apanhar solinho da janela descansadinho da sua vida e que levanta a cabeça ao ouvir o seu nome.

Olho para ela (tentei fazer a minha melhor cara de má) e digo “Como assim foi o hobbes? Ele está ali ao fundo.” Ela olha para o gato com ar zangado e depois para mim com aquele ar safadote de quem diz ‘pronto, já fui apanhada’. Ninguém aguenta aquele olhar! Dei um ralhete pequeno, pu-la no chão e mandei-a ir fazer outra coisa para me poder rir à vontade…

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