Estou a fazer bem?






Aqui está algo ao qual não vão ser capaz de fugir. Esta pergunta vai assombrar-vos para o resto da vida.

Já falamos aqui da sensação de falta de jeito que temos, muitas vezes, quando as coisas não correm assim tão bem, mas isto é mais profundo, é uma dúvida que nos persegue até a dormir (sim, os sonhos estranhos e angustiantes do terceiro trimestre de gravidez não acabam quando o bebé nasce).

Cada vez que fazemos uma escolha, que tomamos uma decisão, mais ou menos importante, colocamo-nos várias perguntas, como se aquela pequena atitude fosse definir a nossa criança para o resto da vida.

Vou fazer X. Que impacto terá na criança? Que adulto se tornará? Será que vai ficar mimado demais? Será que vai sentir que não lhe dou importância suficiente? Será que isto? Será que aquilo?

O bebé chora. Devo pegar logo? Não? Ele faz uma asneira pequena. Devo ralhar? Perdoar? Devo isto? Devo aquilo? E se… Mas e talvez…

É uma espécie de angústia que nos consome desde o famoso segundo em que o obstetra espeta com a criança em cima de nós até… Não sei, acho que para sempre…

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